Deu pra ti baixo astral

Os ares de Porto Alegre me fizeram bem.
Nem sei se foi o sol, o calor, as ruas, o desconhecido...
Mas sei que isso vai se repetir
Para mudar meus rumos, meus olhares,
Sentimentos em busca de um sentido!

Fim do Festival

Felicidade foi se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora

A minha casa fica lá de trás do mundo
Onde eu vou em um segundo quando começo a cantar
O pensamento parece uma coisa à toa
mas como é que a gente voa quando começa a pensar

O espião

Sinceramente, tenho pena daquele senhor que se diz importante. Tenho pena do suplício que deve ser para ele viver. Peço desculpas se estou sendo muito cruel, mas não sei como ainda existem no mundo pessoas que vivem para espiar, delatar, ou simplesmente para fofocar da vida alheia. Que pena que essa pessoa não se deixa iluminar para clarear o seu sentido de vida, que não se permita deixar de ser uma marionete nas mãos ardentes de poder... Isso é apenas um pensamento que estou exteriorizando, mas bem que poderia ser um texto porta-voz das bocas que se calam. Chega de opressão! Quero viver a minha vida em paz! E muitos ao meu redor também querem...

Cantando pra espantar a tristeza

Tem dias que tudo está em paz
Agora, os dias são iguais...

Mesmo se as estrelas começassem a cair
E a luz queimasse tudo ao redor
E fosse o fim chegando cedo
E você visse o nosso corpo em chamas...