quinta-feira, junho 13, 2013

Superficial

Nunca mais tinha sangrado por ninguém. Desta vez, vertia sangue pelas suas pernas, logo abaixo do joelho. Os mesmos joelhos que deveriam estar dobrados agradecendo a Deus ou suplicando uma benção... Não era um furo grande, apenas do tamanho suficiente para escapar-lhe a sensação que estava sendo cortada. O corte não foi muito profundo, mesmo assim estava ali, presente, como se o passado nunca mais pudesse ser esquecido.
Há quem se afasta para manter a sanidade...
E se rompesse a barreira e viesse ser louco comigo?